O
diagnóstico da síndrome de Kleine-Levin é clinico e se baseia na tríade:
hipersônia (diurna e noturna), hiperfagia e hipersexualidade. Caracterizada por
ser uma perturbação crônica (com duração variável em torno de 8 anos),
paroxística (com períodos críticos de "ataques", que persistem por
cerca de 10 dias e que recorrem três a quatro vezes por ano) , sendo bastante
incapacitante (tanto para as tarefas intelectuais quanto para a vida
profissional e social). Mais
frequente entre homens, mas estudos apontem 21% de mulheres acometidas. Há divergências quanto à
idade em que geralmente ocorre o primeiro episódio: alguns trabalhos mencionam
primeiro episódio na adolescência como típico, outros o primeiro episódio na
segunda década. Etiologia desconhecida,
mas suspeita-se que seja uma doença auto-imune desencadeada por vírus, vez que
a maioria dos casos inicia após uma infecção viral (influenza, síndrome
gripal).
Karini Yumi Oizumi Okabe
Acadêmica de Medicina (4° ano)
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